Tem uma nova cantora que promete para 2012. O nome dela é Lana Del Rey. Quer dizer, o falso nome dela é esse. Quando perguntada, Lana não mede palavras ao afirmar que é fabricada. “Sou fruto de advogados e agentes da música”, diz ela, curta e grossa. Mas o fascínio por essa artista vai para além da imagem.
Lana Del Rey realmente canta – e muito – bem. A questão aqui é que tanto a imagem quanto a música lidam com a esfera do misterioso. Lana nasceu Lizzie Grant, uma menina rica do estado de Nova York que lançou um CD em 2008 (como Lizzie Grant) e “flopou” bonito nas paradas.
Aos 24 anos, ela colocou botox nos lábios, vestiu a imagem “plastificada”, incorporou a menina retrô, fria e misteriosa – tudo minuciosamente calculado pelos executivos da música. Deu certo e ela fez a alegria da Stranger Records, a gravadora de que faz arte. No lançamento do primeiro videoclipe, “Video Games”, ela foi elogiada pelo renomado site de música Pitchfork.
Em entrevista ao site, aliás, ela contou que, para lançar o primeiro álbum sob o nome de Lizzie, as pessoas prometeram o sucesso a ela em troca de levá-la para a cama. “Não estamos mais em 1952. Dormir com o seu chefe hoje em dia não te leva a lugar nenhum”, explicou a cantora.
Além dessa, também tem o hit na web “Blue Jeans”. Essas duas músicas fizeram tanto sucesso que foram colocadas em um EP para o lançamento físico, porque produto que é bom não perde a chance de bombar no mercado. Essa é a capa:
O primeiro CD de Lana está previsto para o lançamento em 2012 apenas. Sendo plastificada, manufaturada, fabricada ou não, eu quero muito ouvir, ponto. Tudo porque apesar disso – ou justamente por isso – Lana é hipnotizante.
fonte: Papel Pop
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