terça-feira, 27 de março de 2012

Resenha: Madonna lança "MDNA" e chega ao ápice de sua reinvenção


Fonte: Mundo Pop
Chegou o tão esperado novo disco da cantora Madonna. Nesta segunda-feira, dia 26 de março, foi lançado "MDNA", o 12.º álbum de sua carreira. Há semanas ela vem divulgando na internet trechos de novas músicas e deixando a mídia ouriçada. A rainha do pop avisou que não iria fazer coletivas de imprensa, nem promo tours para divulgar o trabalho. Madonna foi moderna e usou a tática das redes sociais. No último sábado ela participou de um chat na sede do Facebook, com o descolado Jimmy Fallon. Bem-humorada, ela respondeu perguntas de internautas e contou mais sobre“MDNA”.
mídia internacional foi a primeira a se pronunciar sobre o disco. Jornais tiveram acesso e espalharam por aí suas opiniões. "Madonna ainda é a rainha do pop. Quase 30 anos depois de chegar pela primeira vez ao topo das paradas, mostra, como sempre, como se faz o trabalho", disse a revista americana "Billboard". Fica claro que, com o novo disco, não há concorrentes fortes para bater Madonna.
A verdade é que ela resolveu colocar tudo para fora, todos os seus medos, suas dúvidas, seus erros. As letras exorcizam o doloroso divórcio da cantora com o cineasta Guy Ritchie, em 2008. Mas o tom autoral se dissipa, porém, nas batidas eletrônicas. Sim, este disco comprova e confirma a vocação de Madonna para as pistas de dança. Para produzir ela chamou nomes relevantes como William Orbit, o DJ francês Martin Solveig e Benny Benassi. Além do pop e dance, Madonna flerta com o sons do momento, o dubstep, o rap e o hip-hop. Muito moderna. 
“MDNA” pode e deve bombar nas pistas e nas rádios, mas passa longe do que se esperava de uma rainha do pop com tanta bagagem. A necessidade de se manter jovem e fresca levou a cantora por um caminho muito ousado e arriscado. Desde a primeira faixa, “Give Me All Your Luvin”, apresentada no Super Bowl, Madonna deixa claro que o disco vai contar a saga de uma adolescente que precisa se libertar de um passado intenso. 
Algumas músicas chamaram a atenção como “Gang Bang”. "Bang bang, eu matei você / Eu atirei na cabeça de meu amante", diz fria e calculista. Ela inclusive chegou a revelar que adoraria que o clipe desta música fosse dirigido por ninguém menos que Quentin Tarantino. Na mesma pegada de rancor se encaixam “I Don’t Give A”, claramente escrita para o ex, e “I Fucked Up”, esboçando um pedido de desculpas.
Para aliviar a tensão de tantas músicas pesadas, destaque para “Falling Free”, que resgata uma voz doce e delicada, bem típica de Madonna. Entram nessa linha as faixas “Superstar”, com um refrão bonitinho, fofo e pegajoso, e “Masterpiece”, música da trilha sonora do filme lançado pela cantora, e que ganhou o Globo de Ouro. Dois clipes de “MDNA” já foram divulgados: “Give Me All Your Luvin”, com as ilustres presenças de Nicki Minaj e MIA, e “Girl Gone Wild”, que inclusive já foi censurado no YouTube. No vídeo, Madonna aparece dançando selvagem com homens usando meia calça e saltos altos. No melhor estilo polêmica no ar.
Depois de ouvir a última música, “Beautiful Killer”, uma homenagem a Alain Delon, fica no ar aquela sensação de onde está a Madonna de “Erotica”? Apesar de muitas influências desta época, a predominância é da cultura atual e o eterno desejo de ser jovem para sempre.
Assista aos clipes do novo disco de Madonna:

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